"The weeping woman"
a janela fechada
uma nesga de sol entre a cortina
lá fora a rapidez o bulício
a multidão desastrada e distraída
cá dentro
o silêncio
os vasos tristes
os quadros de abismos infinitos
os recantos incólumes da casa
na mesa
o tabuleiro de xadrez
o jogo interrompido
a bengala no canto da lareira
a poltrona vazia
a grinalda de flores
da moldura que dói
com o teu sorriso
a morte ri
eu choro
GA
The weeping woman - Pablo Picasso
Espaços comunicantes, mas isolados, ornados de objectos, facetas multifacetadas na procura da essência da vida.
ResponderEliminar(As palavras, na sua poesia, são límpidas, honestas...)
Muito bom, Graça!
Um beijinho :)
Retribuo com um humilde obrigado!
EliminarBeijinho, voz da terra...
Um poema excelente, Graça. Cada recanto, cada espaço, a ocuparem o lugar do sentimento...
ResponderEliminarUm beijo.
Exactamente isso, Graça!
EliminarObrigada
Beijinho
Lindo. Não há palavras.
ResponderEliminarBeijinho.:))
Eu é que fico sem palavras :)
Eliminarbeijinho, Ana :))
Tão bonito!
ResponderEliminarUm beijinho e continuação de boa semana:)
Obrigada, Isabel!
EliminarBeijinhos :)
"a morte ri
ResponderEliminareu choro"
Brilhante.
Um excelente poema, parabéns.
Continuação de boa semana, querida amiga Graça.
Beijo.
Obrigado, Jaime!
Eliminarbeijinho
A morte ... a única certeza do ser humano!
ResponderEliminarBom final de semana
Tem toda a razão :(
EliminarObrigada
beijinho
Este poema tocou me mesmo! O vazio que a partida dos que amamos traduz se nos pequenos nadas da nossa vida. Lá fora a vida continua. Obrigada minha querida por este poema esplêndido .Beijinhos
ResponderEliminarEu é que te agradeço, Belinha, por gostares.
EliminarBeijinhos
Graça, a pintura forte, emotiva e expressiva de Picasso emoldura um poema que não lhe fica atrás.Parabéns!
ResponderEliminarUm beijinho grato pelo seu carinho e amizade
Fê
Olá Fê! Agradecida pelo regresso e pelo carinho também!
EliminarBeijinhos
Olá Fê! Agradecida pelo regresso e pelo carinho também!
EliminarBeijinhos
Boa tarde GA. Outro poema explêndido, a bulir-nos a alma com a "outra face" da condição humana: a morte.
ResponderEliminarDe tempos a tempos, pomos-lhe uma pedra em cima cuidando que, do exorcismo, se fique quieta. Mas, no regresso do olhar ao interior da casa que há em nós, os objectos que nos povoam a memória vão dar ao poleiro escarninho onde permanece desde sempre.
Bj
É exatamente com diz...sem tirar nem pôr!
ResponderEliminarObrigado!
Beijinhos, Agostinho
É exatamente com diz...sem tirar nem pôr!
ResponderEliminarObrigado!
Beijinhos, Agostinho
Bonito poema que trazes, Graça.
ResponderEliminarO sentimento nos recantos e Picasso que vai aqui tão bem ;)
bj amg
Olá, Carmem, obrigada.
ResponderEliminarBeijinho