Caminhos

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Porque não pode haver outra forma senão a de existir tal como somos...

segunda-feira, 22 de abril de 2019


Lugares Sagrados


“Lugares Sagrados”, um filme que vale a pena ver. A personagem principal é um cardiologista que abandona a sua vida nos EUA, deixando mulher e dois filhos, para a trocar por outra, sozinho, em Israel, como criador de porcos. Para além de criar porcos, que resultarão em presunto e afins, este maravilhoso personagem tem um porco de estimação, o Judas, que lhe desfaz a casa.
A situação de ser criador de porcos causa-lhe alguns desentendimentos com o seu vizinho rabino do qual mais tarde se torna amigo. O mesmo não acontece com um padre louco católico que o hostiliza, acabando por lhe matar o seu porco doméstico e reclamando aquele propriedade, onde habita o nosso criador de porcos, como território de Jesus.
Chegados à época pascal, é caso para refletirmos nas diferentes culturas religiosas (e outras culturas) que povoam o mundo.
Ontem foi Domingo de Páscoa que passei na aldeia familiar onde ainda há o hábito de “beijar a cruz”. Ao almoço comi uma bela chanfana, porque o meu primo não quis sacrificar os seus cabritinhos, o Francisco e o Tobias.
Assim, temos os que só comem determinado tipo de carnes, os que comem alguns animais e veneram outros, os que têm porcos ou cabritos domésticos e também os que defendem a todo o custo a vida animal…uma infinidade de variações ao serviço de diferentes culturas e formas de pensar.
Não podendo ou não devendo nós destruir as culturas existentes, não deverá ser a tolerância, nesta e noutras situações, a palavra de ordem?



Francisco e Tobias e a mãe atenta

Francisco, Tobias, a mãe, o pai e a tia ovelha

Francisco e Tobias, livres e felizes no prado


9 comentários:

  1. Sim, Graça, a tolerância é o que está a fazer falta neste mundo em que vivemos. Em tudo se nota a defesa de uma "tribo", de um "grupo", de um "partido" em detrimento daquilo que os outros pensam… Não nos aceitamos uns aos outros tal como somos...
    Fiquei curiosa com o filme.
    Um beijo, minha Amiga.

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  2. Essa dum cardiologista ir criar porcos, para manutenção da indústria salsicheira, dá que pensar... Porém, se não se sentia à altura de desempenhar as funções para as quais foi licenciado...
    Gostei do texto e acho-o tão interessante, quanto o propósito para o qual foi evocado, no entanto, noto um fundo, a vetusta implicância de judeus contra católicos.
    Concordo, precisamos acima de tudo de tolerância.
    A chanfana também é um bom prato... Sorrsssss...
    Dias bons e muito agradáveis.
    Abraço grande, querida Amiga.
    ~~~~

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  3. Olá, Graça
    Vim aqui "desenganado" e... bingo!
    Não vi o filme mas imagino. Conheço uma pessoa que recebeu a filha que casou com um judeu e vive em Israel. Numa vinda do casal a Portugal a mãe e dona da casa teve o infeliz deslize de apresentar um prato de porco na mesa. Desastre, apocalipse now!!! Julgo que nunca mais vieram: relações cortadas com os infames pecadores.
    Um beijo, cara amiga Graça.

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  4. Deve ser interessante.Há tempo que não vou ao cinema. Ultimamente tenho menos disponibilidade.

    Beijinhos e um bom fim-de-semana:))

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  5. Amiga, neste Dia Internacional da Amizade, convido-a para uma pequena celebração no meu blogue, A Vivenciar.
    Abraço grande.
    ~~~

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  6. Que cor tem o silêncio
    que silencia o Verão?

    Tudo pelo melhor, de férias, presumo.
    Bj.

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  7. Azul o mar
    Azul o céu
    Quase uma tarde de verão
    Fez-se na imaginação
    no preciso instante
    em que desceste a rua
    num azul glorioso

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    Respostas
    1. Tão simples e bonito!
      Que essa inspiração se mantenha.
      Um beijinho

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