às vezes os Domingos são metáforas cinzentas
e sobrevém o nada e o vazio das vozes
com a distância cada vez mais curta entre os amantes
e a faiscar como trovoada seca
no meio da noite fria
que pulsa dentro das veias [...]
ainda que haja brados que te pesem
e se agigantem dentro de ti
e as paisagens interiores se desumanizem
e desfigurem
oculta ainda que
nunca desvendes uma parte do teu mistério
porque dentro dele está o encanto perpétuo
para que o silêncio não seja maior que o silêncio
e não fira os ouvidos nem canse os olhos
como um deserto incolor
e sobrevém o nada e o vazio das vozes
com a distância cada vez mais curta entre os amantes
e a faiscar como trovoada seca
no meio da noite fria
que pulsa dentro das veias [...]
ainda que haja brados que te pesem
e se agigantem dentro de ti
e as paisagens interiores se desumanizem
e desfigurem
oculta ainda que
nunca desvendes uma parte do teu mistério
porque dentro dele está o encanto perpétuo
para que o silêncio não seja maior que o silêncio
e não fira os ouvidos nem canse os olhos
como um deserto incolor
Graça Alves
Lindíssimo.
ResponderEliminarA fotografia do blogue é muito bonita. É a Cúria não é?
O poema liga bem com o arranjo floral. Gosto de amarelo, símbolo de luz.
Parabéns e felicidades para este projecto. Não ligo ao acordo ortográfico.
Beijinhos.:))
Olá, Ana! Sempre gentil e amiga! Obrigada :)
ResponderEliminarSim, é a Cúria!
Beijinhos
Gosto muito da sua forma de se expressar/sentir, Graça.
ResponderEliminarO poema é muito belo.
Um bom domingo, sem cinzentas metáforas :)
Bem-haja, AC! Obrigado!
EliminarSim, este domingo foi muito brilhante!
Boa semana
Cheguei aqui através do blogue da Ana.
ResponderEliminarPercebi que é um começo e desejo as maiores felicidades.
Achei muito bonito, este princípio:)
Boa semana:)
Olá, Isabel!
EliminarMuito obrigada pela sua simpatia.
Bem-haja!
Boa semana!
Olá, Isabel!
EliminarMuito obrigada pela sua simpatia.
Bem-haja!
Boa semana!
Tens dias que assim é:
ResponderEliminaros silêncios (de ouro)
abafam o ribombar
em versos livres
de poesia. Acontece.
Sim, é certo! E depois da tempestade...a bonança...
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