eu sei que tu existes
embora vivas oculto
nas correntes macias e confortáveis
do veludo diário das manhãs
que te vestem
eu sei que tu existes
porque vejo o teu olhar livre como o vento
a devorar horizontes de luz
e a transportar paraísos platónicos
que colheste nos sonhos da noite
brincas às escondidas
fora de ti mas eu vejo-te
porque não sou lúcida
e a minha demência
vê para além dos meus olhos
quando deixares de te esconder
no silêncio da tua voz
renascerás
e verás de novo reinventar-se
o dia da primavera eterna
Que bonito! Gostaria de saber escrever assim.
ResponderEliminarOh! Olá! Obrigada!
EliminarJá tens duas recomendações.
ResponderEliminarMuito bom. Aos poucos, este espaço vai sendo conhecido e habitado.
Parabéns.
Beijinhos.:))
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarObrigada, Ana :)
ResponderEliminarbeijinhos
Este comentário foi removido pelo autor.
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