há dias em que envelhecemos mil anos
basta o sol não se pôr
e os monstros nascerem nas clareiras
vivemos muitas vidas
a lutar dentro de nós
e as dores dessas vidas
gritos suor lágrimas
oração cansaço
o fim do caminho
a esperança esvair-se
como o sangue das veias
e resistimos até novo amanhecer
e o dia clarear de mistérios e dúvidas
de pé continuamos
mil anos,
ResponderEliminarmil lágrimas,
mil tristezas,
mil acordares...
Beijinho.
Beijinho grande, querida Ana!
EliminarHá dias assim, mas não se pode desanimar, ainda por cima, quando o sol brilha e nos convida a ser felizes!!
ResponderEliminarBeijinhos e continuação de boa semana:)
É verdade, sim, Isabel, obrigada pelo ânimo que transmite!
EliminarBeijinhos
Gostei muito do poema. Poderia ficar por aqui o comentário,ponto e pronto. Mas não!
ResponderEliminarConfesso que me deixei levar no exercício das pausas: experimentei-as, inventadas a cada leitura, desde a apneia até à taquipneia, as veias a latejar perante as encruzilhadas e,
para cúmulo, o Sol sem se pôr. Mesmo com chapéu no espanto do ó, a impossibilidade (ir)real do manto, da noite dar tranquilidade à pendular sequência da germinação do dia.
É nessa liberdade de leitura que a poet(is)a aposta ao recusar o formalismo da construção?
Fico-me na certeza da inquietação que atravessa o poema de alfa a ómega, sabendo o que a vida é. E assim é que é: deve ser.
Bj, GA
:) Interessante o seu comentário!Dispenso o formalismo da construção, sim...respondendo à sua questão, querido Agostinho, é um gosto pessoal apenas, uma opção...mas penso que um bom leitor saberá sempre onde colocar os pontos e as vírgulas, qualquer que seja a leitura que encontre...liberdade de leitura deverá sempre haver, com pontuação ou com falta dela...
EliminarA sua leitura, a que encontrou no meu poema, terá sido interessante, não tenho a menor dúvida disso ;)
Obrigado pelo carinho que tem demonstrado pelas minhas humildes publicações.
Beijinho
Por hoje, o sol já se pôs e eu continuo por aqui neste bom local e na sua companhia :)
O importante é continuarmos de pé. A vida é assim feita de dias sombrios e momentos de beleza e plenitude como os teus poemas. Beijinhos. Levanta te sempre!
ResponderEliminarSim, é verdade...a poesia dá-nos "a beleza dos dias tristes"...
EliminarObrigada, Belinha
beijinho
Angústias, lágrimas , desaires...mas continuemos de pé a cada dia !
ResponderEliminarAbraço de bom fim de semana
Tem de ser, São, e aprender cada vez mais!
Eliminarbeijinho
Graça, são todos esses condimentos, referidos no poema, que fazem da vida o que ela é: uma aventura emocionante, recheada de mil e um temperos. Cabe-nos a nós, enquanto protagonistas, tentar contrariar os oráculos da desgraça.
ResponderEliminarGostei do poema, gosto sempre.
Um beijinho :)
"O que não mata dá força" não é AC?
EliminarViver é bom!
Obrigado pelo "gostar sempre" :)
beijinho
A vida é assim, sempre um recomeço, uma esperança, uma nova força.
ResponderEliminarUm belo poema, Graça.
Beijso
Sem dúvida, Graça!
EliminarObrigada
Beijinho
Resistir, é preciso...
ResponderEliminarVamos envelhecendo mais ou menos rapidamente, mas às vezes rejuvenescemos/renascemos.
Excelente poema, gostei imenso.
Boa semana, querida amiga Graça.
Beijo.
Sim, Jaime, é isso mesmo.
EliminarObrigado
beijo
Como somos forte e renascemos acada dia mais forte e pronto para a luta. Belo poema.
ResponderEliminarTenha uma ótima semana.
Sim, temos mesmo que ser fortes!
EliminarBoa semana, também!
Quase tudo se conquista
ResponderEliminarBj
Certamente...
ResponderEliminarObrigado
Bj
Somos muito mais fortes do que pensamos, mas há dias em que tudo se questiona.
ResponderEliminarMuito profundo e belo este seu poema amiga Graça.
Coragem!
Um beijinho
Uma visita com muito carinho.
ResponderEliminarDesejo de coração um abençoado final de semana,
que a paz esteja no seu coração .
Saúde para você e sua amada família.
Beijos ..Evanir.