Ao eu – II
Acordo
de mim estranha em cada dia
Com
o meu ser à minha frente, eu atrás
Quando
o apanho ele foge em correria
E
esconde-se, volátil e sagaz.
À
vinda vem despido de alegria
Quer
mãe, mas o meu colo é incapaz.
Aquilo
que buscava não havia
E
o que queria encontrar não traz.
Que
procura o meu ser que em mim não tem?
Desolada
pergunto e ele nada diz.
Refeito
da ilusão, da vã demanda
Já
novamente se vai, não se detém
E
eu temo a sua queda de aprendiz
Impotente, só ele me comanda.
Graça Alves, in Cores do Silêncio
Muito bonito:)
ResponderEliminarA foto é sua?
Bom fim-de-semana, Graça:)
A foto é de um amigo meu, Isabel :))
EliminarBeijinho e bom fim de semana
É humano querer sempre mais e melhor.
ResponderEliminarExcelente poema, como sempre. Gostei imenso.
Graça, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Obrigado, Jaime!
EliminarBeijinho
O que ele quer exige demanda permanente, só assim se é gente. De corpo inteiro.
ResponderEliminarMuito bom, Graça, adorei!
Um beijinho :)
É isso mesmo!
EliminarObrigado
Abraço
Parabéns Graça!
ResponderEliminarO seu belo poema fez-me lembrar a poesia de Florbela Espanca.
Gostei também muito da fotografia.
Um beijinho
Obrigada, Fê!
EliminarBeijinhos
Linda poesia, amei.
ResponderEliminarbeijinhos, Léah
Fazer sonetos é uma arte à qual não me atrevo. Gostei deste, Graça.
ResponderEliminar"Acordo de mim estranha em cada dia"... Muito belo. Também me acontece.
Um beijo.
Pois...agora também já estou noutra fase, mas é um trabalho aliciante, embora demorado...
Eliminarbeijinhos Graça
a difícil arte do soneto...
ResponderEliminargostei de ler
Obrigado
EliminarAbraço
Excelente o seu canto
ResponderEliminarCantar faz bem :)
Eliminarbeijinho
A poeta discorre entre a face e o verso do eu, do seu própio eu, numa poesia sensível e formalmente exigente.
ResponderEliminarParabéns.
Exato!
EliminarObrigado
Beijinho, Agostinho!
Excelente construção, Graça Alves.
ResponderEliminarUm soneto
interessante que aborda um tema muito original.
Parabéns pelo talento.
Dias agradáveis.
~~~~~~
Obrigada :)
EliminarAbraço
Graça,
ResponderEliminarSó agora reparei que tinhas colocado este poema, como gosto dele!
Beijinho. :))
Obrigada, Ana!
EliminarJá lá vai um aninho após este momento grandioso!
Beijinhos
Que beleza! Tão simples e complexo em simultâneo... fazer sonetos não é para qualquer um. Amo a tua poesia. Parabéns, Gracinha. Beijinhos com amizade
ResponderEliminarOlá, Belinha!
EliminarRestabelecida dos problemas informáticos, obrigada pelo regresso!
beijinhos